quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Lei de Brooks

Segundo Jeff Sutherland.

...Para simplificar, ele diz que “acrescentar mais gente em um projeto de software atrasado resulta em um atraso ainda maior”. Isso já foi demonstrado em vários estudos. Lawrence Putnam é uma figura lendária na indústria de desenvolvimento de software e tornou sua missão de vida estudar quanto tempo as coisas demoram para ser feitas e por quê. Seu trabalho sempre demostrou que projetos com vinte ou mais pessoas precisavam de mais esforço do que aqueles que contavam com cinco ou menos. 

Não era só um pouco mais, mas muito mais. Uma equipe grande levaria cinco vezes mais horas do que a equipe pequena para realizar o mesmo trabalho. Ele viu isso repetidas vezes, em meados da década de 1990, decidiu tentar realizar um estudo amplo para determinar o tamanho certo de uma equipe. Ele analisou 491 projetos de médio porte em centenas de empresas diferentes; todos exigiam a criação de produtos novos ou novas funcionalidades. 

Lawrence dividiu os projetos de acordo com o tamanho das equipes e logo notou que se uma equipe ficava com mais de 8 membros, ela passava a levar muito mais tempo para realizar seu trabalho. Grupos de três a sete pessoas precisavam de 25% menos esforço do que os de nove a doze pessoas para realizar o mesmo trabalho...

Autor: Frederick P. Brooks Jr.
Experiência: Gerente de projeto no System e OS/360 da IBM.
Anos: 1975, 1986, 1995
Quantidade de capítulos: 19

Ele é uma mistura de fatos sobre Engenharia de SW e opiniões com a visão do autor para a gestão de projetos complexos.

“Leitura obrigatória para todos os gerentes de projeto de Software”.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

SCRUM - Shu HA RI

Shu Ha Ri



O Scrum tem suas raízes no pensamento e na prática japonesas. 

Nas artes marciais aprende-se um conceito Shu Ha Ri, que se refere a diferentes níveis de habilidade. No estado Shu, você conhece todas as regras e formas. As quais deve repetir, como passos de uma dança, em resumo você nunca se distrai.

No estado Ha, quando as formas já estiverem dominadas, você poderá fazer inovações.

No estado Ri você será capaz de descartar formas, já terá dominado totalmente a prática e poderá ser livremente criativo.

O Scrum é bem parecido com isso, exige prática e atenção, mas também um esforço contínuo para chegar a um novo estado no qual as coisas apenas fluem para que todo o resto aconteça.

Pontos principais:

  • Hesitação é a morte - Observe, avalie, decida, aja. Saiba onde está, avalie as opções, tome uma decisão e aja!!!
  • Procure respostas -  Sistema adaptativos complexos seguem algumas regras simples, que aprendem a partir do ambiente em que se encontram;
  • Grandes equipes – São multifuncionais, autônomas, capazes de tomar decisões e motivadas por um objetivo transcendente.
  • Não adivinhe – Planeje (Plan – P), Faça (Do –D), Verifique (Check – C) e Aja (Act – A) Planeje o que irá fazer. Verifique se os resultados são o que desejava. Aja de acordo com as informações e faça as coisas de outra maneira. Repita em ciclos regulares e, ao fazer isso, obtenha um aprimoramento contínuo;
  • Shu Ha Ri -  Primeiro, aprenda as regras e as formas e, uma vez que as dominar, faça inovações. Por fim, em um estado elevado de domínio, descarte as formas e apenas seja – com todo o aprendizado internalizado as decisões são tomadas de forma quase inconsciente.

Livro: Scrum, A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, Jeff Sutherland.