quarta-feira, 19 de abril de 2023

Indústria 4.0: como tornar as operações as fábricas inteligentes mais seguras

 Quem está atento as inovações, muito provavelmente já deve ter notado que, pouco a pouco, a imagem sobre como são as fábricas está mudando. Ao invés de operações e linhas de produção manuais, por exemplo, estamos cada vez mais acostumados à ideia de espaços repletos de robôs e máquinas automatizando as tarefas. Esse movimento tem nome: é a Indústria 4.0, movimento que vem revolucionando a forma como as empresas desenvolvem, produzem e distribuem seus produtos por meio de recursos de automação industrial e da integração das mais importantes tecnologias emergentes, incluindo atualmente conceitos como Internet das Coisas (IoT – de Internet of Things, em inglês), Inteligência Artificial (IA), Big Data e Computação em Nuvem, entre outros. 


O que poucos já perceberam, no entanto, é que, além de "fábricas inteligentes", a Indústria 4.0 é uma revolução também sob o ponto de vista do papel da cibersegurança dentro das companhias. A comunicação entre dispositivos, novos sistemas de automação e, principalmente, o avanço da Nuvem e da conexão 5G permitem melhores níveis de eficiência e flexibilidade nas operações – mas também podem servir como possíveis facilitadores para ataques maliciosos.  


Não por acaso, hoje, a cibersegurança é tida como uma das grandes prioridades para a sustentação das companhias de manufatura, ao lado de conceitos como conectividade e desenvolvimento de novos produtos.


Pesquisas do Gartner, por exemplo, indicam que 88% dos líderes de negócios de empresas da área industrial veem o risco relacionado à segurança cibernética como um risco comercial, e não apenas um risco tecnológico. Além disso, 51% dos entrevistados sofreram um incidente de risco de segurança cibernética nos últimos dois anos – número que vem aumentando paulatinamente, à medida que as fábricas ganham escala em seus projetos de automação e integração tecnológica. 


A cibersegurança, portanto, já é uma preocupação essencial para o andamento dessa nova revolução industrial, tanto pela importância dos dados em circulação dentro das linhas de fabricação (projetos, fornecedores, grades de programação etc.) quanto pela própria operação e disponibilidade das máquinas, sensores e equipamentos envolvidos nos processos. De acordo com o Gartner, por exemplo, até 2025, os ciberatacantes serão capazes de usar os ambientes de redes industriais (OT) para prejudicar ou colocar vidas em risco.  


Diante desse cenário, o que as lideranças devem fazer para garantir o sucesso de suas jornadas de inovação rumo à Indústria 4.0 e, ao mesmo, mitigarem as ameaças? A primeira ação é colocar a cibersegurança como um ativo que permeie os planos estratégicos. Uma equipe com especialistas em segurança cibernética precisa fazer parte da estratégia para ajudar no desenvolvimento de projetos mais assertivos e para facilitar o gerenciamento e na resposta imediata a incidentes ou na busca de ameaças.  


Vale destacar, aliás, que essa política de proteção deve ser constante – assim como é a mensuração dos resultados de um negócio -, pois nunca se sabe onde e como um ataque pode surgir. Para tornar as operações mais seguras, é recomendável implementar um abrangente plano de soluções de segurança cibernética, incluindo firewalls, sistemas de detecção de intrusão, gerenciamento de identidade e autenticação forte. Outra abordagem é usar protocolos de comunicação seguros, como o TLS, ou redes privadas virtuais (VPNs) para proteger os dados transmitidos entre os dispositivos, afinal de contas eles são ativos importantes e devem receber atenção máxima. 


Paralelamente, é necessário também treinar os colaboradores para saberem como evitar vulnerabilidades e o que fazer em caso de ciberataque. Além disso, é importante que as equipes de Tecnologia e Segurança da Informação estejam preparadas para monitorar as operações continuamente e até nos mínimos detalhes para detectar qualquer comportamento anormal ou atividade maliciosa – e para fazerem backups regulares dos dados e configurações dos sistemas para que eles possam ser restaurados rapidamente em caso de falha.  


Afinal de contas, a Indústria 4.0 tem o potencial de revolucionar a manufatura e a produção, mas é importante que todos estejam cientes dos riscos e da importância da segurança cibernética para proteger as operações e pessoas nesses novos tempos hiperconectados e cada vez mais inteligentes. Neste cenário, as lideranças de cibersegurança têm um papel vital para permitir que os times e linhas de produção tenham sempre a máxima disponibilidade e performance que necessitam. A boa notícia é que não faltam soluções e abordagens para ajudar empresas e colaboradores nessa missão. Basta apenas conferir quais marcas farão seus movimentos para incluir que a segurança cibernética apoie e potencialize a revolução que a era digital está trazendo às Indústrias. O tempo está correndo.   


Lucas Pereira, Diretor de Produtos da Blockbit.

terça-feira, 11 de abril de 2023

DNS Content Filtering: Filtro de Conteúdo em Rede de Grande Desempenho!

 

Neste webinar, discutimosir como o filtro de conteúdo em tempo real pode ajudar a melhorar a segurança da rede e manter as informações confidenciais protegidas. Você vai aprender sobre os benefícios do DNS Content Filtering para uma rede de alto desempenho, bem como as práticas recomendadas para implementar o serviço. 

Aproveite esta oportunidade única e venha conhecer mais sobre este tema tão importante! Assista agora mesmo.



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segunda-feira, 3 de abril de 2023

ChatGPT e os riscos de segurança

 Lucas Pereira é Diretor de Produtos da Blockbit


O impacto do ChatGPT em nossas vidas e no trabalho será enorme, ainda mais porque a tecnologia tem o potencial aumentar a produtividade, reduzir custos e oferecer mais serviços aos clientes. Sob o ponto de vista das vantagens, por utilizar Deep Learning (Aprendizado Profundo) para imitar como as pessoas se comunicam, o ChatGPT consegue criar diálogos inteligentes que são mais precisos do que as conversas geradas por robôs tradicionais, também conhecidos como chatbots. Nesse contexto, tem grande capacidade de gerar conteúdos e respostas instantâneas para os mais diversos segmentos.


Entretanto, pode gerar preocupações sobre os riscos de segurança cibernética, de violações de privacidade e até de manipulação de dados por conta de sua capacidade de criar conteúdo em um ritmo super acelerado, inclusive Fake News (notícias falsas). Da mesma forma, os hackers já devem estar testando possibilidades de usar essa tecnologia em seus trabalhos criminosos, criando malwares (programas maliciosos) ou outras possibilidades que ajudem na invasão de sistemas e de companhias dos mais diversos setores.


A criatividade dos alguns desses criminosos cibernéticos é enorme, chegando até a criar promoções falsas e páginas de web muito parecidas com as originais das empresas para coletar dados e senhas de clientes que, muitas vezes, nem percebem que estão em um link falso.


Os especialistas em segurança alertam: todo cuidado é pouco. Obviamente, o uso do ChatGPT pode ser muito positivo, mas vale lembrar que essa tecnologia está em fase de teste e ainda é gratuita. Com isso, as garantias de segurança são mínimas. Temos um interesse imediato que é grande em relação ao tema, pois, afinal, a Inteligência Artificial (IA) que aparecia nos filmes de ficção já está começando a ficar presente em nossas vidas.


Porém, da mesma forma que os avanços chegam, os riscos também crescem, demandando o uso de modernas ferramentas especiais para proteger os sistemas e identificar com rapidez pontos de vulnerabilidade que podem gerar eventuais invasões. Outra preocupação que se soma aos riscos de cibersegurança é o uso indevido dos dados. Embora não colete dados pessoais que parecem ser críticos no momento da criação de uma conta, o ChatGPT reúne informações sobre as perguntas que os usuários fazem e as respostas que recebem.


Esses dados podem ser usados para melhorar a precisão do modelo e aprimorar sua capacidade de fornecer respostas ainda mais precisas. No entanto, não há garantia de que essas informações serão usadas para outros fins, para atividades criminosas ou até mesmo para aplicar golpes com perfis falsos ou publicidade enganosa.


Certamente, ninguém deseja barrar os avanços ou impedir o uso de novas tecnologias. Porém, antes de utilizar qualquer novo sistema, o correto é se proteger e certificar de que o uso não colocará a empresa em risco, agora ou no futuro. Sistemas do tipo ‘Cavalo de Tróia’ podem ficar muito tempo dentro da infraestrutura de uma empresa antes que criminosos escolham o momento certo para invadirem sistemas ou que peçam dinheiro em troca da devolução de dados, após um sequestro digital.


Da mesma forma que os cibercriminosos podem tentar encontrar meios para usar a nova tecnologia, as empresas também deveriam se munir de sistemas com Inteligência Artificial para criar barreiras, monitorar aplicações diante de movimentações incomuns e proteger seus dados. A engenharia reversa pode ser aplicada para descobrir se alguém tenta quebrar as barreiras eletrônicas ou até como estão sendo desenvolvidos os códigos para criação de malwares.


A cibersegurança deve ser abordada de forma holística e ampla, com a implementação de boas práticas e medidas de segurança em várias camadas do sistema, como a criptografia dos dados, autenticação de usuário, firewalls, detecção de intrusão, monitoramento de rede e outras técnicas. Isso ajudará a garantir que as conversas sejam seguras e protegidas.


Além disso, é fundamental educar os funcionários sobre os riscos de segurança e treiná-los para seguirem as melhores práticas, como não clicar em links suspeitos, não compartilhar senhas ou informações. Combinando essas medidas de segurança com o uso de tecnologias avançadas de proteção digital, é possível usar novos sistemas como o ChatGPT sem colocar as empresas em risco. Como dizia Steve Jobs, a tecnologia move o mundo. Porém, precisamos nos proteger para aproveitar na plenitude.


 

Ameaças desconhecidas: "0-Day". Como estar seguro?

 O Diretor de Produtos Lucas Pereira, apresentou o Webinar:


Ameaças desconhecidas: "0-Day". Como estar seguro?




Neste vídeo, falo sobre as ameaças desconhecidas, ou "0-Day", e como você pode proteger-se contra elas. Mostro quais são os principais riscos dessas ameaças e como elas podem afetar sua empresa ou organização. Também forneço algumas dicas importantes para ajudá-lo a permanecer seguro online. Assistam o vídeo agora e saiba como manter-se seguro contra as ameaças cibernéticas!

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