O Scrum tem suas raízes no pensamento e na prática japonesas.
Nas artes marciais aprende-se um conceito Shu Ha Ri, que se refere a diferentes níveis de habilidade. No estado Shu, você conhece todas as regras e formas. As quais deve repetir, como passos de uma dança, em resumo você nunca se distrai.
No estado Ha, quando as formas já estiverem dominadas, você poderá fazer inovações.
No estado Ri você será capaz de descartar formas, já terá dominado totalmente a prática e poderá ser livremente criativo.
O Scrum é bem parecido com isso, exige prática e atenção, mas também um esforço contínuo para chegar a um novo estado no qual as coisas apenas fluem para que todo o resto aconteça.
Pontos principais:
- Hesitação é a morte - Observe, avalie, decida, aja. Saiba onde está, avalie as opções, tome uma decisão e aja!!!
- Procure respostas - Sistema adaptativos complexos seguem algumas regras simples, que aprendem a partir do ambiente em que se encontram;
- Grandes equipes – São multifuncionais, autônomas, capazes de tomar decisões e motivadas por um objetivo transcendente.
- Não adivinhe – Planeje (Plan – P), Faça (Do –D), Verifique (Check – C) e Aja (Act – A) Planeje o que irá fazer. Verifique se os resultados são o que desejava. Aja de acordo com as informações e faça as coisas de outra maneira. Repita em ciclos regulares e, ao fazer isso, obtenha um aprimoramento contínuo;
- Shu Ha Ri - Primeiro, aprenda as regras e as formas e, uma vez que as dominar, faça inovações. Por fim, em um estado elevado de domínio, descarte as formas e apenas seja – com todo o aprendizado internalizado as decisões são tomadas de forma quase inconsciente.
Livro: Scrum, A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, Jeff Sutherland.
Nenhum comentário:
Postar um comentário