TESTES UNITÁRIOS
Estes testes são realizados nas
menores parcelas do código possível, visam testar sub-rotinas, classes,
pequenas partes ou unidades do sistema de forma isolada ou até mesmo separadas
do restante do código, para garantir que atendam as especificações,
características e funcionalidade.
Os testes unitários são
utilizados intensamente os testes de caixa branca. Na grande maioria dos casos
estes testes são realizados pelos próprios desenvolvedores (RIOS e MOREIRA, 2006), durante o
desenvolvimento do código.
TESTES DE INTEGRAÇÃO
Os testes de integração são
realizados no momento em que dois ou mais componentes precisam se comunicar,
cada componente já foi previamente testado nos testes unitários.
Podemos chamar de componentes os
pedaços de código, módulos, aplicações distintas, clientes, servidores e etc.
Existem algumas técnicas para
realização destes testes conhecidas como:
· Botton-up
– os testes são realizados no agrupamento dos componentes de mais baixo nível,
como os de infra-estrutura, formando novos módulos. Desta forma vai incluindo
os módulos até termos o software completo;
· Top-down
– exatamente inverso da técnica Botton-up, a vantagem desta técnica é a de
poder apresentar os resultados para os usuários ou clientes antes dos módulos
de baixo nível estejam prontos. De forma geral desenvolvemos o esqueleto global
do sistema e os componentes são adicionados a ele. Um exemplo é desenvolver a
interface gráfica antes do sistema em si;
· Fluxo de dados – o agrupamento e os testes são
realizados conforme a o projeto desenhou o fluxo dos dados;
· Big-bang
– esta técnica é a mais caótica, pois se integra todos os módulos de uma só vez
e depois realiza os testes. É recomendado nunca utilizar esta técnica.
TESTES DE SISTEMA
Os testes de sistema fazem uso
da técnica de caixa preta, ou seja, foca na visão do usuário final, ou seja,
são realizados testes simulando ao máximo os ambientes ao qual o software será
utilizado.
Nos testes de sistema os
principais testes são os de performance que pretende determinar a capacidade
máxima que o software pode atingir em determinado ambiente e o teste de carga
que visa simular uma grande massa de dados e usuários simulando um ambiente o
mais próximo do real possível.
FASE ALPHA
Nesta etapa o software está
praticamente pronto para o lançamento é executado os testes de caixa preta,
focando sempre na simulação de ambientes reais de utilização.
Podemos incluir nesta etapa o software
em uso real em ambientes controlados, como por exemplo, utilizá-lo internamente
na própria empresa de desenvolvimento.
Se necessário criar subdivisões
da etapa de Alpha, exemplo:
·
Pré-Alpha:
primeiro build do software finalizado disponibilizada para os testes;
· Alpha 1:
um novo build é gerado com as correções dos problemas encontrados na fase de
pré-alpha, nesta etapa implementa-se o uso do software internamente na empresa
de desenvolvimento;
· Alpha 2:
similar ao Alpha 1, porém uma nova buid é gerada se necessário com correções
dos problemas encontrados nas fases anteriores, nesta etapa os testes são
expandidos ao uso do software internamente na empresa em filiais se for o caso
e em parceiros.
FASE BETA
A fase de beta é uma
continuidade das Alphas, porém agora se iniciam testes em clientes de forma
controlada e também de forma descontrolada, que nada mais é que
disponibilização dos pacotes em sites e listas de discussões, com uma eficiente
forma de receber os feedbacks destes usuários “voluntários”, normalmente usa-se
emails para esta comunicação.
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